Autor (a): Caitlín R. Kiernan
Editora: DarkSide
Quantidade de Páginas: 317
Olá amados, a resenha de hoje é do Livro A Menina Submersa da Caitlín R. Kiernan.
Primeiramente eu gostaria de pedir desculpas devido a minha graaaande demora para estar postando aqui a culpa disso eu coloco toda encima da minha faculdade de Enfermagem, por mais que eu ainda esteja no 1° semestre já posso dizer que sei como é a vida de universitária com tantos deveres, trabalhos, seminários e etc... mas ainda sim estou muito feliz por finalmente estar cursando a faculdade ~ dancinha sem graça~.
Voltando ao livro, este é um dos livros que eu havia colocado no post de Leituras para 2016 (clique aqui) e ele foi o meu segundo livro a ser lido, o primeiro foi Além da Muralha (video - resenha) e sim já faz muuuito tempo que eu o li (em janeiro para ser mais especifica) mas este é um daqueles livros que você lê as vezes rele e não entende bagulho nenhum, eu tive que passar um tempo refletindo sobre a historia que eu havia acabado de ler antes de finalmente escrever a resenha que hoje trago a vocês.
A narrativa nos joga o tempo inteiro no tempo
e na cabeça de Imp, - algo que no começo
me incomodou pois não estou acostumada com esse tipo de narrativa não linear
por isso tive alguns problemas em determinados parágrafos e acabei tendo que Le
los mais de uma vez para finalmente o compreender, mas de qualquer forma eu
gostei de sair um pouco de minha “zona de conforto” encontrei em A Menina
Submersa um tipo de desafio que não me arrependo nem um pouco de ter encarado -.
Imp vagueia por varias obras literárias entre
elas está A Menina Submersa, de Phillip George Saltonstall e Fecunda Ratis, de
Albert Perrault - confesso que pensei
que ambas obras realmente existiram e
somente o Google me fez perceber que há determinadas obras tão bem criadas e
personagens que realmente nos faz acreditar que algo fictício realmente existiu
-. E é exatamente isso que acontece nesta narrativa.
Como sua memória é um pouco “esquecida”
digamos assim a protagonista varias vezes nos avisa que aquilo que ela está
escrevendo pode não ter realmente acontecido e que ela pode ter criado por um
motivo ou outro. Acho que o único momento em que realmente podemos ver a mente
de Imp com certa clareza é quando ela deixa de tomar seus remédios, na
tentativa de descortinar Eva, nesse momento mergulhamos com força total na
esquizofrenia, paranóia, lembranças confusas e criaturas que vivem em sua
cabeça. É necessário que sua namorada (Abalyn) invada seu apartamento e a
coloque nos eixos novamente.
Notas:
Livro simplesmente perfeito, por mais que para ser ler seja necessário que toda a sua atenção esteja voltada para ele se não você se perde por completo ainda sim eu o indico hoje, amanha e sempre!
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